Após o almoço na Casa del Camba, fomos conhecer a Praça 24 de Setembro, Praça Central de Santa Cruz e berço cultural da cidade. Dando um rápido giro pela praça encontramos a Basílica de San Lorenzo, que tem uma arquitetura única e muito bem conservada, como também o palácio do governo, a embaixada argentina, casa de cultura, teatro – Cine Palace, Museu da independência e muito comércio.

Basílica de San Lorenzo – Sta Cruz de la Sierra – Bolívia

Praça 24 de Setembro – Santa Cruz – Bolívia

Praça 24 de Setembro – Santa Cruz – Bolívia

Santa Cruz – Bolívia
Entrando em uma Rua próxima descobrimos um Vilarejo de Artesanatos, muito bem estruturado com muitas opções de lembranças da Bolívia. Hora das compras…

Santa Cruz de La Sierra – Bolívia
Compras feitas é hora de conhecer a praça na lateral da Basílica, que tem algumas esculturas, muitas pessoas e curiosamente um porco de metal vazado, onde casais prendem cadeados com os respectivos nomes para selar o relacionamento. Muito curioso, mas o meu pensamento foi de imediato “Relacionamento na lama?” ou “Relacionamento na Merda?” HAHAHAHAHA. Gosto não se discute, não é?

Meu sobrinho Santiago e Eu!
Voltando ao raciocínio… Foco, Foco… Foco…. Rs.
Passando pelo porco de ferro, nos deparamos com a estátua de uma mulher com microfone em uma das mãos e gesticulando com a outra, como se estivesse cantando. É uma grande cantora Boliviana chamada Gladys Moreno (1933 – 2005) “Cambas y collas uní con mi voz” dizia a placa gravada logo abaixo da estátua.

Escultura – Gladys Moreno
Na praça 24 de Setembro, também encontramos o senhor Jaime um vendedor de café com uma elegância bem uniformizado que pedimos para tirar foto com ele.

“Seu” Jaiminho
Após conhecer a parte histórica da cidade, fomos conhecer a noite Boliviana, passamos pelo Ventura Mall, um shopping center com muitas grifes e preço bem salgados, em seguida visitamos a rua ao lado do shopping, repleta de bares e restaurantes até chegarmos no Hard Rock Café, parada obrigatória para quem curte o bom e velho rock and roll e estiver em Santa Cruz. Outro local que não se pode deixar de visitar é o Pollos Copacabana, o melhor frango da Bolívia.

Hard Rock Café – Santa Cruz – Bolívia

Meu primo Diego tomando só um sorvetinho! HAHAHA

Hard Rock Café – Santa Cruz – Bolívia

Pollos Copacabana
Na manhã seguinte, acordamos cedo e pegamos a estrada para a Cidade de Samaipata, pequena cidade que fica há cerca de 120km de Santa Cruz de la Sierra, aproximadamente 3 horas de viagem.
A cidadezinha possui grande quantidade de heranças deixadas por civilizações pré-colombianas (Maias) que habitavam o local em meados do século VIII; é uma pitada de cultura e história que deve ser incluída no seu roteiro.
Samaipata possui um clima bem mais ameno que Santa Cruz de la Sierra, com a temperatura por volta dos 23ºC. Embora o clima seja agradável, recomendamos que leve o protetor solar e boné. Mas o grande desafio de Samaipata é a altitude, pois está localizada a uma altitude de 1700m acima do nível do mar e rodeada por belas montanhas que ultrapassam 2 mil metros. Por conta dessas montanhas é conhecida também como a Suíça Boliviana.
É um passeio que pode ser feito em um bate e volta de um dia, mas pra quem pretende passar mais tempo na cidade no pequeno centro existem algumas opções de restaurantes e pousadas.
Há diversas opções de transporte para chegar à cidade, desde linhas regulares de ônibus, empresas especializadas e carros particulares. A melhor e mais econômica opção são os carros e vans particulares que partem da Av. Omar Chávez e cobram 30 bolivianos por pessoa, mas essa tarifa pode variar, pois levam em consideração a quantidade de passageiros no carro. Vale dizer que é sempre bom pechinchar, pois praticamente tudo na Bolívia é negociável.
Ao chegar a Samaipata, o carro nos deixou no centro da cidade e decidimos comer em um restaurante local antes de continuar a viagem até o Forte de Samaipata. A comida era boa e barata, apesar da aparência duvidosa do restaurante fomos muito bem atendidos por um garçom descalço, que parecia o “Sherek” e servia seus clientes com bastante cordialidade.

“Sherek”
Após o almoço contratamos um taxista para nos levar ao sítio arqueológico onde fica o Forte de Samaipata (El Fuerte de Samaipata), sem dúvida a maior atração turística do local. Localizado a cerca de 8km do centro de Samaipata, o forte é a uma das mais importantes construções monolíticas do planeta, local de antigos rituais indígenas, declarado Patrimônio Cultura da Humanidade pela UNESCO, em 1998. Fica a dica para tomar cuidado ao negociar com os taxistas bolivianos e somente pagar a corrida no final. O táxi leva os visitantes até a entrada do Sítio Arqueológico e os aguarda para o trajeto de volta até o centro da cidade.

Entrada do Sítio Arqueológico – Samaipata

Patrimônio da Humanidade – Fuerte del Samaipata
O ingresso para conhecer o forte custa 50 bolivianos (cerca de R$28) e dá direto à entrada no Sítio Arqueológico e ao museu. É possível contratar um guia durante o passeio por mais 100 bolivianos, que explica sobre as antigas civilizações que habitaram aquele lugar e como construíram a cidade de acordo com os pontos cardeais e com as estações do ano. Os astros eram referências para tudo, desde o plantio, colheita, construções e até viagens.

Fuerte del Samaipata – Bolívia
No final da tarde, cansados porém deslumbrados com as paisagens e o céu com uma tonalidade de azul que nunca havia visto, retornamos a Santa Cruz.
Hora do Jantar!!! \o/
Estava marcado um jantar com umas primas, tias e primos no “Don Miguel” um tradicional restaurante que serve parillas e o suculento bife de chorizo, que também recomendamos. Comemos, bebemos, e nos divertimos junto de pessoas muito queridas.

Jantar com as tias, primas e primos… “Don Miguel”
E após o jantar, na volta para casa, mais uma aventura… Chovia muito na hora que saímos do restaurante, pedimos um taxi, embarcamos
Chovia mais dentro do taxi do que fora… HAHAHAHAHA, Resumo chegamos molhados em casa…
Banho, Cama e partiu naninha…
Continua….